A etringita secundária (também, tardia ou retardada) é a
etringita formada após o endurecimento do cimento/concreto, em geral, após meses ou anos. A etringita secundária é um composto indesejável no concreto pois é causa de patologias nas estruturas.
Sua formação decorre basicamente de duas formas:
- Na ocorrência do ataque por sulfatos - quando sulfatos são provenientes do meio externo e penetram na estrutura do concreto através dos poros e fissuras, e passam a reagir com os produtos da hidratação do cimento, formando compostos como a etringita e a gipsita produzindo efeitos expansivos.
- Concreto submetido à cura térmica ou condições térmicas variáveis - O armazenamento de calor promove a elevação de temperatura no interior de elementos de concreto, a qual pode atingir níveis significativamente altos. Nesse cenário, é suscetível de se formar, ao
longo do tempo, a etringita. O processo de formação da etringita tardia, neste caso, caracteriza-se pela recristalização da fase etringita na matriz cimentícia de concretos já endurecidos, durante a exposição à alta umidade, após terem sido submetidos a temperaturas próximas ou superiores a 70C durante a etapa de cura.
Sinônimos
Etringita retardada, Etringita tardia
Delayed ettringite
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Definição de Etringita secundária por I.A.
A etringita-secundária é um composto mineral que se forma como resultado da reação química entre o sulfato de cálcio presente no concreto e o alumínio presente no cimento. Esse processo pode ocorrer em estruturas de concreto expostas a ambientes agressivos, como locais com alta umidade e presença de sulfatos. A formação de etringita-secundária pode causar expansão e danos no concreto, comprometendo a sua durabilidade e resistência. Portanto, é importante adotar medidas preventivas para evitar a formação desse composto e garantir a integridade das estruturas de concreto.