Em países desenvolvidos, muitas pessoas são contra o uso excessivo de artigos humanos como propagandas, sinais, placas, que geram poluição visual. Outros assuntos relacionados são tensões entre o crescimento da periferia, a densidade populacional em crescimento as cidades e o planejamento e construção de novas cidades.
Planejadores urbanos de sucesso levam o caráter, de "casa" e "senso de lugar", identidade local, respeito por heranças naturais, artísticas e históricas, e o entendimento dos (possíveis) principais problemas como tráfego, transporte, utilidades e desastres naturais.
Embora as cidades que sejam planejadas desde o começo - como no caso de Brasília - os planejadores são importantes em planejar o crescimento destas cidades. Examinadas historicamente, várias cidades, atualmente consideradas como uma das mais belas do mundo, são o resultado de restritos planos diretores.
Algumas cidades são planejadas desde o começo, e embora nem sempre os resultados saiam como o esperado, evidências do plano diretor inicial muitas vezes permanecem. Algumas das cidades planejadas de maior sucesso consistem de células que incluem parques e espaços abertos, repetindo por várias vezes esta célula. Geralmente, as células são separadas por ruas. Muitas vezes cada célula possui monumentos e características únicas, tornando as células diversas entre si. Estas diferenças ajudam a instituir um "senso de lugar" na cidade, enquanto as similaridades das células fazem cada lugar da cidade familiar aos habitantes da cidade.
Muitas cidades são construídas em lugares vulneráveis a enchentes, tempestades, guerra e desastres naturais como terremotos, furacões e vulcões ativos. Os planejadores urbanos, ao planejar uma cidade, também devem levar em conta estes fatores. Se os perigos estão localizados e podem ser prevenidos, como enchentes, por exemplo, uma solução pode ser a construção de parques e espaços abertos. Outra solução, mais prática, é simplesmente construir a cidade em terrenos de alta altitude e os parques, espaços verdes e fazendas em terrenos de menor altitude.
Quando a cidade é vulnerável a desastres naturais, enchentes, guerra ou outras emergências, a construção de um sistema eficiente de transporte, adaptado para evacuações, quando necessário, é considerada, bem como a construção de centros operacionais de emergência, como abrigos, por exemplo. Podem ser muitas vezes de baixo custo, e muitos consideram esta medida como cuidados razoáveis para qualquer espaço urbano. Outras cidades também planejam e constroem muros e canais como medida de proteção.
Alguns métodos de planejamento urbano, no entanto, podem servir como métodos de segregação, ajudando uma elite a controlar cidadãos ordinários. Um exemplo foi Roma na década de 1930, quando o fascismo da década de 1930 criou vários bairros nos limites da cidade, onde criminosos e a classe baixa foram despejadas, longe do centro da cidade. A França utiliza atualmente métodos parecidos para controlar a população árabe de classe baixa.
Existe uma clara conexão entre a densidade de uma dada região urbana e a quantidade de transporte dentro desta região. Transporte de boa qualidade - que inclui desde uma malha de transporte público bem planejada até um sistema de vias públicas capazes de atender tráfego com eficiência - é muitas vezes procedida por desenvolvimento. Porém, este sistema eficiente de transportes pode ser arruinada quando esta região desenvolve-se demais, tornando-se mais densa que um dado limite.
Um planejamento urbano eficiente tenta colocar zonas comerciais e residenciais de alta densidade próximos a meios de transporte em massa. Por exemplo, algumas cidades permitem prédios comerciais e residenciais somente quando elas estão a um quarteirão de distância de estações de trens, metrô ou vias públicas tais como ruas e avenidas de duas faixas por sentido ou mais, enquanto posicionam casas de família e parques mais longe destes pontos de transporte.
A densidade de uma área é geralmente medida como a área total das estruturas (incluindo todos os andares) dividida pela área do terreno que estas propriedades ocupam. Quando o total é menor que 1,5, a área é de baixa densidade, enquanto totais maiores do que 5 são áreas de alta densidade. A maioria dos centros de cidade, por exemplo, possuem totais significantemente maiores do que 5. Locais ocupados por arranha-céus podem atingir um total de 30 ou mais. Municípios tentam muitas encorajar densidades menores, porque isto reduz custos de infra-estrutura, embora alguns especialistas observam que baixas densidades podem não acomodar população suficiente para tal infra-estrutura (educação, saúde, etc).
Carros são eficientes como meio de transporte em regiões de densidade de até 1,5. Densidades entre 1,5 a 5 são mais eficientemente servidas por ônibus e densidades maiores que 5 são mais eficientemente servidas por trens e metrô.
A maior parte da população de uma comunidade tende a apoiar os objetivos do planejadores urbanos, mas uma minoria criticam os métodos usados para o alcance desses objetivos:
Alguns críticos argumentam que planejadores urbanos se importam primariamente com a estética e com o comércio da cidade, ao invés de se concentrar em propostas para a solução de problemas sociais como trânsito ou poluição, ou que certos planos tendem a aumentar problemas sociais já existentes, como, por exemplo, a autorização de construção de parques e prédios de apartamentos de luxo, que muitas vezes substituem residências de baixo custo.
Mesmos os críticos dividem-se: uns acreditam que certos planejadores urbanos põem ênfase demais no futuro das cidades, e não o suficiente para a solução de problemas sociais já existentes, e outros criticam planejadores urbanos que buscam solucionar tais problemas a curto prazo.
Críticos argumentam que o custo de um plano diretor sai caro para o município e seus habitantes, uma vez que o suporte econômico fornecido ao plano quase sempre provém dos impostos pagos por tais habitantes. Tais críticos dizem que planejadores urbanos tendem a fazer tudo de uma vez só.
Tempo necessário para a finalização de um programa de planejamento urbano é uma das críticas mais comuns. Alguns críticos e líderes políticos argumentam que os resultados de um dado plano diretor chegam tarde demais para solucionar corretamente os problemas que o plano estava destinado a corrigir.
Muitas pessoas são contra o poder da municipalidade (ou outro órgão público) de poder forçar indivíduos a vender suas propriedades e de regular o uso de propriedades e terrenos. Tais pessoas vêm isso como uma violação dos direitos de propriedade. Outras pessoas também criticam planejadores urbanos e suas decisões, uma vez que eles, os planejadores urbanos, não são pessoas que foram eleitas pela população.
Planejadores urbanos claramente precisam de suporte público. Para a minimização das críticas, o tempo entre diferentes projetos é aumentado, diminuindo gastos. Planejadores urbanos esperam que mais pessoas fiquem convencidas do valor das ações implementadas pelo planejamento urbano, à medida em que mais projetos alcancem sucesso.
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